quinta-feira, 5 de maio de 2016

Com gol polêmico, Santa Cruz vence Sport e abre vantagem na final do Pernambucano

Goleiro Tiago Cardoso teve outra grande atuação contra o Sport / Foto: André Nery
Com bom público, arbitragem polêmica e gol irregular, o Santa Cruz saiu na frente na final do Pernambucano. Nesta quarta-feira (4), com 30 mil pessoas no Arruda, os tricolores venceram os rubro-negros por 1x0 e tem a vantagem do empate no jogo da volta, na Ilha do Retiro, no próximo domingo (8).

O JOGO
Com uma marcação alta, o Sport começou o jogo pressionando o Santa Cruz. Utilizando uma movimentação intensa, com as trocas constantes de posição entre os meias Everton Felipe e Mark González, os rubro-negros dificultaram a saída de bola dos tricolores, que se complicaram em muitos momentos.
Nos primeiros 20 minutos, os rubro-negros tiveram três boas chances de abrir o placar. Aos seis, Mark González lançou por cima de Tiago Cardoso, mas Vinícius Araújo errou a bola e a zaga coral cortou. Com 14 minutos, Samuel Xavier, de fora da área, quase encobre o goleiro tricolor com uma cabeçada. Por fim, aos 19, Everton Felipe recebe belo passe de González, dribla Néris e chuta para mais uma boa defesa de Tiago Cardoso.
Passada a pressão inicial do Sport, foi a vez do Santa Cruz tomar as rédeas da partida. E com muita confusão da arbitragem. Aos 30, João Paulo cruzou na área e Danny Morais cabeceou a bola, que bateu na trave e entrou. Émerson Sobral, porém, marcou uma falta no goleiro rubro-negro. No minuto seguinte, outra polêmica. Arthur arranca pela direita e chuta cruzado. Impedido, Grafite encosta para Lelê, em cima da linha, abrir o placar no Arruda.
A segunda etapa começou mais aberta. Apesar de avançar novamente a marcação, o Sport não conseguiu ser tão agudo como no início do primeiro tempo. Já o Santa, com o resultado favorável, apostou nos contra-ataques com velocidade.
Nos primeiros 20 minutos, uma chance para cada lado. Aos dois, Vinícius Araújo rolou para Mark González. O meia chinelo encheu o pé, mas a bola subiu demais. Com 17, em contra-ataque puxado por Keno, Grafite perdeu uma boa chance.
Precisando do resultado, o técnico rubro-negro Oswaldo de Oliveira mexeu logo duas de uma vez: entraram Serginho e Túlio de Melo nas vagas de Luiz Antônio e Everton Felipe, respectivamente. Vendo o adversário mais ofensivo, o tricolor Milton Mendes se resguardou: tirou o meia João Paulo, machucado, e colocou o volante Wellington Cézar.
O panorama seguiu o mesmo: Sport no abafa pelo gol de empate e o Santa fechado, esperando os contra-ataques. Nenhum objetivo foi alcançado, e as chances reais de gol desapareceram no final do jogo, que terminou com muitas reclamações das duas equipes com a arbitragem de Emerson Sobral. Do JC

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