quarta-feira, 11 de maio de 2016

Cotado para ser ministro, Fernando Filho defende PSB no governo Temer e expõe racha no partido


Foto: Câmara dos Deputados
Horas depois de a Executiva Nacional do PSB dizer que não indicará nomes para o governo Michel Temer (PMDB), na tarde desta terça (10), à noite as bancadas do partido da Câmara e do Senado se reuniram para escolher um socialista que integrará o novo governo. O resultado agora vem a público através do líder do partido na Câmara, o deputado federal Fernando Filho.
Em nota, o parlamentar, cotado para o Ministério da Integração Nacional, pasta já ocupada por seu pai, o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB), defende publicamente que o partido participe formalmente do governo Temer.
A posição de Fernando Filho, em linha com seu pai, vai contra o que defendem o governador de Pernambuco, Paulo Câmara, vice-presidente nacional do PSB, e o prefeito do Recife, Geraldo Julio, primeiro-secretário nacional da legenda.
Confira abaixo a nota do deputado:
O líder do PSB na Câmara dos Deputados, Fernando Filho, defendeu a participação formal da legenda no eventual governo de Michel Temer. A posição, compartilhada por ampla maioria da Bancada na Câmara dos Deputados, foi manifestada durante reunião da Executiva Nacional, realizada nesta terça-feira (10), em Brasília.
A direção do partido decidiu não indicar nem chancelar nomes para compor o ministério de um eventual governo, mas afirma que contribuirá com propostas e que deve ser dada a ampla liberdade para o peemedebista reunir quadros qualificados para enfrentar a crise.
“Nós queremos que o Governo Temer dê certo porque se não der, será um desastre ainda maior para o nosso país. Portanto, a nossa intenção é contribuir para que isso não aconteça. Isto é um dever cívico”, afirmou o presidente Nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Ao lembrar que recai sobre os parlamentares a votação de questões fundamentais para produzir as mudanças necessárias no País, Fernando Filho enfatizou que para contribuir de forma efetiva é necessário estar dentro do novo governo. “Não podemos ficar esperando as coisas darem certo ou darem errado.”
 
O líder socialista afirmou que também torce para que, caso venha a ocorrer, o novo governo dê certo “porque o País não aguenta mais ficar da forma como está”. Mas destacou que a participação direta é fundamental para que se possa contribuir para que a gestão possa ter êxito e o Brasil saia da crise atual.Do JC

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