O governador Eduardo Campos (PSB) externou sua posição contra qualquer
tipo de censura à imprensa, a qual chamou de “arbítrio”, e deixou o
presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchôa (PDT), sem defesa.
Eduardo falou sobre o seu histórico, disse que teve integrantes da
própria família vítimas da censura, porém evitou críticas diretas a
Uchôa, que recuou de uma ação impetrada para impedir que seu nome saísse
no Diario de Pernambuco, no Jornal do Commercio e na TV Clube.
“Durante
toda minha vida política, minha do meu partido, como deputado, como
militante político, sempre defendi a mais larga liberdade de imprensa.
Sempre me coloquei contra os regimes e os governos que cercearam a
liberdade de expressão e de imprensa. Eu conheci a censura de perto, eu
vi o arbítrio tocar as pessoas mais próximas à minha família. Eu sei o
que é o arbítrio, conheço a censura de perto e eu sempre pratiquei a
liberdade de expressão”, afirmou, depois de participar de um evento na
sede provisória do governo, no Centro de Convenções.
Indagado se
condenava o gesto de Uchôa, o governador respondeu. “Eu estou dizendo o
que eu disse. Estou dizendo o que acabei de falar. Vocês fazem a
pergunta e eu faço a resposta. Agora, se vocês forem fazer a pergunta e a
resposta, a gente pode combinar também”, declarou.
Eduardo
Campos negou, ainda, que o aliado tenha recuado em virtude de sua
ingerência. O governador não respondeu, contudo, ao ser questionado se o
desgaste de Uchôa tinha respingado nele, que é cotado presidenciável.
“Não, não tenho visto Guilherme porque ele inclusive ele está passando
dois dias aqui, dois em São Paulo tratando da esposa dele. Falei com ele
por telefone perguntando da esposa dele, mas não tratei com ele desse
assunto”. DIÁRIO DE PE
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