terça-feira, 2 de agosto de 2016

Caso Júlia: Gleide Ângelo conclui inquérito e pai pode ficar preso de dois a seis anos


Júlia foi levada pelo pai no último dia 10 de junho e esteve com ele em 5 estados do Norte e Nordeste do País / Foto: Arquivo pessoal

JC Online

A investigação sobre a subtração da menina Júlia Cavalcanti de Alencar, de 1 ano e 10 meses, foi concluída pela delegada Gleide Ângelo nessa sexta-feira (29). De acordo com a Polícia Civil, o caso já foi encaminhado à Justiça, e o pai, Janderson Rodrigues Salgado de Alencar, foi indiciado por subtração de criança para colocação em lar substituto, conforme artigo doEstatuto da Criança e do Adolescente (ECA).  Caso seja condenado, Janderson poderá ficar preso entre dois a seis anos.


No exame pericial, que foi anexado à investigação, foi constatado que Janderson não violentou de nenhuma forma a criança. O laudo do exame apontou apenas lesões provocadas por insetos.
Claúdia Rogéria Cavalcanti, mãe de Júlia, reencontrou a flha no último dia 25 no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, na Zona Sul do Recife. Nos primeiros dias de volta aos cuidados da mãe, a garota passou por exames pediátricos e foi introduzida aos poucos à rotina da casa em Olinda.

Júlia foi levada pelo pai no último dia 10 de junho e esteve com ele nos estados do Rio Grande do Norte, Ceará, Maranhão, Pará e Amapá.

Prisão

Janderson permanece preso no Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Anteriormente, antes do fechamento do inquérito, o advogado que cuida da defesa do pai havia informado que entraria com um pedido de habeas corpus assim que o caso fosse encaminhado à justiça. Procurado, desta vez, Jairo Ferreira não respondeu às ligações. Se condenado, Janderson poderá ficar preso de dois a seis anos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário