Segundo a perita Yeda Sá, do Instituto de Criminalística, é difícil ter a certeza devido ao alto grau de decomposição do cadáver. "Ele passou pelo menos um mês dentro desse poço. Com esse tempo, a pele solta e o corpo fica irreconhecível. Faremos a análise de uma das mãos para ver se é possível identificar alguma digital, mas é um trabalho complicado", informou. De acordo com os supostos familiares, Clébson Cabral era morador de rua e usuário de cola. Apesar de ter uma irmã que mora na Volta do Sino, também em Santo Amaro, o rapaz preferiu ficar pelas ruas do bairro.
Mergulhadores do Corpo de Bombeiros foram chamados para retirar o cadáver, mas não foi preciso o uso de cilindros de oxigênio. O poço de aproximadamente 1 metro quadrado de diâmetro teria conexão com o mar, mas o corpo estava próximo do acesso pela superfície. Comerciantes dos entornos da praça informaram que é comum moradores de rua entrarem na cacimba para tomarem banho. DIÁRIO DE PE

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