Chuvas causam três mortes na Região Metropolitana do Recife

Uma mulher de 19 anos foi soterrada em Olinda

As chuvas que atingem a Região Metropolitana do Recife (RMR) desde a noite de ontem já causaram tragédias. Duas pessoas morreram após um desabamento registrado por volta das 23h, na Rua 10, bairro de Malaquias, no Cabo de Santo Agostinho. As vítimas foram uma mulher grávida de cinco meses, identificada como Gleice Ferreira dos Santos, de 20 anos, e o filho dela de um ano de idade, Diogo Gabriel Ferreira de Amaral. A casa da família foi atingida por destroços arrastados pela água da chuva. O quarto da residência foi totalmente destruído.

De acordo com a Defsa Civil do cabo a

Casa onde mulher e filho foram soterrados . Ambos morreram,

  a residência, de número 136, foi construída há cerca de dois meses e estava em situação irregular. O marido de Gleice, identificado apenas como Diego, não estava em casa porque trabalha à noite e escapou da tragédia.

As vítimas foram retiradas dos escombros pelos vizinhos. A equipe do Corpo de Bombeiros foi acionada e isolau a área. A Defesa Civil do Cabo orientou alguns moradores da rua 10 a deixarem suas casas, como medida de precaução. Os corpos de mãe e filho foram encaminhados para o Instituto de Medicina Legal (IML) e serão sepultados ainda hoje.

No bairro do Arruda, rua ficou totalmente alagada

Em Olinda, uma jovem de 19 anos, identificada como Nicoli Cleiciane de Santana Xavier, morreu esta madrugada após o deslizamento de uma barreira no bairro de Águas Compridas. A barreira de cerca de 18 metros de altura atingiu a casa da jovem na Rua Araripina. A mãe dela, Helena Corina dos Santos, 46, que também estava dentro do imóvel, conseguiu escapar, protegida pelo armário de guardar roupas. A vítima, que trabalhava em uma lanchonete do Shopping Tacaruna e sonhava em ser jornalista, estava dormindo no momento do acidente. Segundo o pai da vítima, o pedreiro José Antônio Xavier, 56, a família já havia solicitado lonas plásticas para evitar desabamentos, mas estas não teriam sido colocadas. "Nunca havia tido nenhum desabamento por lá, mas mesmo assim, a mãe dela já tinha pedido lonas plásticas a Prefeitura para evitar episódios como esse. Mas ninguém apareceu para colocar. Só hoje, depois que a barreira já tinha caído", afirmou.
 com informasões do Diário de PE