O Ministério Público Federal (MPF) em Pernambuco entrou com uma ação
civil pública contra a Oi. A entidade pede à Justiça Federal que
determine à operadora a criação de setores de relacionamento presencial
para atender seus usuários de telefonia celular. Solicita, ainda, que a
Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) cumpra adequadamente seu
papel de fiscalizador e tome medidas para a correção da irregularidade
constatada.
Atualmente, o único canal disponibilizado pela Oi
para atendimento de seus clientes é o call center. Na ação, o procurador
da República Edson Virgínio Cavalcante Júnior requer que os usuários da
operadora tenham a possibilidade, por meio de atendimento presencial,
de solicitar informações, rescisão de contrato e entrega de reclamações
mediante protocolo, além de poder exigir o fornecimento de quaisquer
serviços prestados pela empresa.
O MPF considera que o serviço
exclusivo de call center dificulta o acesso à informação ou à resolução
do problema. Além disso,"viola preceiros do Código de Defesa do
Consumidor, bem como não assegura o atendimento prioritário a idosos,
gestantes, mulheres que estão amamentando e às pessoas com deficiência
ou com crianças de colo".
De acordo com o Regulamento de Serviço
Móvel Pessoal (SMP) da Anatel, toda operadora de celular deve
disponibiliar pelo menos um setor de relacionamento presencial para
população superior a 200 mil habitantes por microrregião e um adicional a
cada 400 mil pessoas. O MPF requer que a Oi apresente, no prazo de 30
dias, plano estratégico para implantação de atendimento presencial em
todo o estado de Pernambuco, cujo cronograma será acompanhado de perto
pelo MPF e pela Anatel.DIÁRIO DE PE
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