terça-feira, 4 de junho de 2013

Mãe é detida suspeita de participação na morte do próprio filho no Agreste


Menino encontrado morto, Lucas Pereira da Silva
Menino encontrado morto, Lucas Pereira da Silva
O desaparecimento de um menino de 11 anos, na zona rural de Alagoa Nova (distante 99 quilômetros da Capital), pode ter um desfecho surpreendente. A polícia confirmou na manhã desta terça-feira (4) que trabalha em suas linhas de investigações com duas hipóteses da participação da mãe do próprio menor no crime. Luciana Pereira foi detida na madrugada e foi levada para Central de Polícia de Campina Grande, sob suspeita de ocultação de cadáver. Um homem que não teve a identidade revelada também está preso.
Segundo o delegado regional da Polícia Civil em Campina Grande, Marcos Paulo Vilela, a primeira hipótese investigada é de que ela estaria traindo o marido e o menino teria descoberto o caso. Ela teria contratado o homem para matá-lo. A segunda linha de investigação é de que o suspeito seria o próprio amante.
Lucas Pereira da Silva, 11 anos, tinha desaparecido desde 27 de maio deste ano. Nesta segunda-feira (3), foi encontrado um corpo em estado de decomposição no município de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste, (distante a 10 quilômetros do local do crime). O corpo foi encontrado em baixo de uma mesa de sinuca em uma casa abandonada em uma fazenda. O pé esquerdo da criança foi amputado e havia marcas de perfuração pelo corpo.Segundo o delegado de Alagoa Nova, Júlio Ferreira de Lima, responsável pelo caso, existe 99% de chance do corpo ser do estudante Lucas Pereira da Silva, 11 anos. “O exame de DNA servirá apenas para reforçar o que já sabemos que o corpo encontrado é mesmo do garoto”, disse o delegado.
Menino encontrado morto, Lucas Pereira da Silva Menino encontrado morto, Lucas Pereira da Silva
 O corpo de uma criança,que a Polícia acredita ser o de Lucas, foi encontrado na tarde desta segunda-feira (3) em um matagal localizado no sítio Manguape, na zona rural da cidade de São Sebastião de Lagoa de Roça, no Agreste paraibano. Ele estava desaparecido desde o último dia 27 de abril.
"O corpo está em adiantado estado de decomposição, no entanto, as evidências da situação comprovam que pode ser mesmo o menino. As roupas foram as mesmas usadas pela criança e a mãe contou, quando prestou queixa do desaparecimento, que esteve com a criança no sítio onde o cadáver foi localizado" comentou o delegado.
De acordo com o tenente Florestan Ferreira, comandante da Companhia de Polícia Militar de Esperança, por volta das 16h, populares estavam passando pelo local e encontraram o corpo em estado de decomposição. “O local foi isolado até a chegada da perícia. Estamos fazendo o levantamento para saber se o corpo é da criança que está desaparecida da cidade de Alagoa Nova. Mas, não podemos afirmar com precisão”, comentou o policial.
A casa da granja estava abandonada e o corpo foi encontrado dentro do imóvel. O delegado acredita que a criança foi violentada sexualmente antes de ser assassinada. "Pela nossa experiência, acredito que o menino também foi violentado sexualmente. Esta situação estamos investigando ainda" completou Júlio Ferreira de Lima.
Júlio Ferreira revelou ainda informações sobre o caso do desaparecimento. "A mãe do menino prestou queixa e visivelmente desequilibrada ela não soube explicar muito a situação do desaparecimento. Ela disse que saiu com seu filho e um desconhecido para vender uma moto. Ela teria sido vista no sítio, na companhia do homem e da criança e não soube explicar como o menino sumiu. Estamos ainda investigando e temos certeza que vamos descobrir tudo" frisou.
O delegado deverá intimar a mãe para prestar depoimento nesta terça-feira (4) e também solicitar o exame de DNA no cadáver para comprovar a identidade da vítima.
 Júlio acredita que a criança foi violentada sexualmente antes de ser assassinada. "Acredito que o menino também foi violentado sexualmente”, completou Júlio Ferreira de Lima.
Uma coletiva será realizada na manhã desta quarta-feira (5) na Central de Polícia para revelar o desfecho do crime bárbaro.CORREIO DA PB

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