segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Deslizamento de barreira mata duas pessoas e área sofre interdição

Por conta da tragédia, 12 casas foram interditadas pelos órgãos de Defesa Civil do Recife e de Jaboatão dos Guararapes. Cerca de 400 pessoas de 46 famílias ficaram desabrigadas.
Foto: Júlio Jacobina/DA/D.A Press
Por conta da tragédia, 12 casas foram interditadas pelos órgãos de Defesa Civil do Recife e de Jaboatão dos Guararapes. Cerca de 400 pessoas de 46 famílias ficaram desabrigadas. Foto: Júlio Jacobina/
Duas pessoas morreram e 46 ficaram desabrigados por causa de um deslizamento de barreira no bairro do Jordão, na Zona Sul do Grande Recife, neste domingo (18). Por causa das fortes chuvas que caem na região, a barreira deslizou por volta das 9h30 na altura do quilômetro 78 da BR-101.

A primeira vítima encontrada foi um bebê com 15 dias de nascido, que não resistiu e veio a óbito. A mãe da recém-nascida, Josenilda Ferreira, 23 anos, foi levada para a UPA de Lagoa Encantada junto com outros feridos: Maria José Ferreira Ramos, que está gravida de seis meses, e a filha, Maria Vitória Ferreira Ramos, de 6 anos.

Mais tarde, os bombeiros encontraram o corpo da filha de Maria José, a adolescente Júlia Vitória Ferreira Ramos, de 15 anos. Segundo a família, no momento do desabamento da barreira, a garota estava no banheiro da residência.

Por conta da tragédia, 12 casas foram interditadas pelos órgãos de Defesa Civil do Recife e de Jaboatão dos Guararapes. Cerca de 400 pessoas de 46 famílias ficaram desabrigadas.

Como o morro onde ocorreu a queda de barreira fica no limite entre a capital pernambucana e Jaboatão dos Guararapes, os municípios estão trabalhando em conjunto na operação de cadastramento e ajuda às famílias. Os desabrigados receberão cestas básicas e vão ficar em casas de parentes.

Em tempo, o bar atingido pela queda da barreira não será demolido hoje. O estabelecimento foi interditado na tarde deste domingo (18). Um laudo que será produzido pelo Instituto de Criminalística (IC) vai indicar se o bar deve ser derrubado ou não. O resultado do levantamento será divulgado em 15 dias.

Em entrevista, moradores do local criticaram a ausência de medidas preventivas no morro. "Não existe um trabalho contínuo de prevenção", denunciou a moradora Maria da Graça Silva. A Secretaria Executiva de Defesa Civil do Recife respondeu que enviou mensagens de texto para os celulares dos líderes comunitários das áreas de risco na noite de sábado (17). O alerta informava as fortes chuvas que iam cair na madrugada de domingo (18)
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DIÁRIO DE PE

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