A Polícia Civil da Paraíba está à procura de Orlando Pereira, 35 anos.
Ele é acusado de manter em cárcere privado e espancar a esposa, de 30
anos, e a enteada, de 8 anos. Mãe e filha eram agredidas e mantidas
presas em casa há mais de um ano, no bairro do Grotão, Zona Oeste de
João Pessoa. A informação é da delegada Vanderlea Gadi, da Delegacia da
Mulher da Capital. A polícia faz um esforço concentrado para encontrar o
criminoso.
A delegada divulgou a foto de Orlando Pereira, que
também é conhecido como Falcão, Carioca e Galego. Segundo ela, a última
vez que foi visto, o homem estava usando cavanhaque e havia pintado o
cabelo com tom vermelho.
Na última quinta-feira (19), o acusado
usou uma faca para ferir a mulher e a criança. A violência foi tanta que
o rosto da menina ficou desfigurado. Segundo a delegada, a mulher não
teve como pedir socorro, já que vive presa, mas no sábado (21), a mãe
dela foi visitá-la e “a vítima teve coragem de contar o que se passava
na casa”.
“Às vezes, a avó da criança ia visitá-la, mas a mulher
não tinha coragem de contar as agressões que sofria, pois o marido
ameaçava matar as duas e depois cometer suicídio se alguém soubesse do
caso. A mãe não aguentou ver o estado crítico da filha, que foi
severamente agredida, e pediu socorro”, relata Gadi.
De acordo com
a autoridade, as duas saíram correndo de casa carregando a menina e
pediram ajuda a um homem em uma moto, que, por coincidência, era
policial. O militar informou o caso a Polícia Civil e socorreu as
vítimas para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. A
mulher foi liberada neste domingo (23), mas a criança segue internada
em estado regular.
Durante o período que viveu presa, a mulher só
podia sair de casa para comprar alimentos, “mas com o marido ao lado, a
todo instante. A menina só ia para escola de manhã, mas também sofria
ameaças do padrasto, que jurava que a mataria se ela revelasse algo no
colégio".
A polícia pede ajuda a população. Quem souber alguma
informação sobre Orlando Pereira (Falcão, Carioca ou Galego), deve ligar
para o Disque Denúncia da Polícia Civil, no telefone gratuito 197, ou
para o Centro Integrado de Operações Policiais (Ciop), através do 190.CORREIO DA PB
Nenhum comentário:
Postar um comentário