terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Mulher suspeita de aliciar menor para empresário é baleada no Centro de João Pessoa

A vítima está internada no Hospital de Trauma
A vendedora Joerica Souza Wenslofe, 34 anos, está internada no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa após ser baleada na noite dessa segunda-feira (6), no Centro da Capital paraibana. A mulher está sendo investigada como suspeita de aliciar uma adolescente de 13 anos para programa sexual com um empresário do ramo de panificação, que foi detido, mas liberado. O fato ocorreu no dia 17 de dezembro de 2012.
De acordo com informações do 1º Batalhão de Polícia Militar, Joerica Souza foi atingida por um disparo de arma de fogo no abdômen na comunidade Mulungu, localizada na Rua da República. O suspeito da tentativa de homicídio é um dos líderes do tráfico de drogas da comunidade. Familiares da vítima disseram durante entrevista  que Joerica é usuária de drogas.
Segundo a chefe da Delegacia de Crimes Contra da Infância, Joana D’ Arc, a mulher já prestou depoimento sobre a exploração sexual envolvendo a menor de idade e foi indiciada pelo crime. O inquérito policial está sendo presidido pela delegada Andréia Melo.
- Tanto a Joerica quanto o empresário foram indiciados pelo envolvimento com a menor e vão responder na Justiça. A delegada Andreia Melo continua colhendo depoimentos de testemunhas para finalizar o inquérito – comentou Joana D’ Arc.
À época, Ana Carolina, mãe da garota, disse durante entrevista ao Portal Correio que a menina participava de um evento gospel na orla de João Pessoa, quando uma mulher – que seria Joerica Souza - a convidou para ir até um carro, que estava parado perto do local, onde o empresário esperava pelas duas. A versão foi confirmada pela delegada da Mulher, Maria Rodrigues. O homem teria oferecido R$ 5 mil para desvirginar a garota.
O empresário chegou a ser detido, mas foi posto em liberdade por uma decisão judicial. Ele responde o processo em liberdade. A adolescente que afirmou ter sido vítima do abuso foi encaminhada para o Instituto de Polícia Científica (IPC), para que fosse feito o exame de corpo de delito. O resultado ainda não foi divulgado.CORREIO DA PB

Nenhum comentário:

Postar um comentário