quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Carro elétrico à venda no Recife

No carrinho compacto não há porta-malas, mas no espaço acima do motor é possível levar pequenas bagagens / Fotos: Edmar Melo / JC Imagem

Fotos: Edmar Melo / JC Imagem

Foto: Edmar Melo / JC Imagem
A Ricaom, uma das empresas pernambucanas pioneiras na importação de motos e bicicletas elétricas no Estado, acaba de mergulhar numa nova empreitada. A marca iniciou, esta semana, as vendas de carros elétricos e quer se firmar como a primeira do País a comercializar esses veículos movidos a energia limpa. O automóvel já está disponível no Recife para quem desembolsar R$ 49.546.

O carro elétrico vendido por aqui é um compacto de dois lugares e de visual exótico. Visto de longe, lembra o Mercedes Smart, mas quem se aproxima tem a certeza de estar perto de um buggy moderno. Nada de sofisticação. No painel, basicamente um velocímetro, indicador de nível de bateria e um rádio simples. O teto é de lona.


Os bancos são esportivos, tipo concha, e até os cintos lembram os de automóveis de competição. Fabricado pela montadora Kandi, o compacto recebeu o nome do Coco. Pesando 720 quilos, é um modelo com vocação urbana. A bateria fica atrás dos bancos. Não há porta-malas, mas no espaço acima do motor é possível levar pequenas bagagens.

Apesar de não ter grandes sofisticações aparentes, numa circulada com o pequeno chinês pelas ruas dá para ver o carisma dele se sobressair no congestionamento. A sensação de pilotar o elétrico é bem diferente. Primeiro, não faz barulho. O motorista conta apenas com dois pedais: o do freio e o do acelerador. Não há a alavanca da marcha. É só acelerar e frear, como nas motos mais simples. Para dar ré, basta apertar uma tecla no console para ele ir para trás. Não há vidros nas janelas e as portas são vazadas. As rodas são aro 13.
Para perceber os pontos fracos, só rodando. A velocidade máxima está limitada eletronicamente a 25 milhas por hora, equivalente a aproximadamente 45 km/h. No trânsito carregado não é problema. A bronca é quando o motorista pisa mais e o motor não responde.

O diretor da Ricaom e importador do veículo, Moacir Veloso, garante que está alterando a programação para aumentar a velocidade e os próximos exemplares já virão mais dispostos. Segundo ele, o veículo tem autonomia para rodar 80 quilômetros e pode ser abastecido em qualquer tomada de 220 volts. O tempo vai de duas a seis horas. A recarga custa menos de R$ 2 na conta de luz, de acordo com Moacir. DO JC

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