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Entre os defensores da aliança com Armando está o senador Humberto Costa. Ele reconheceu que inicialmente pensava na candidatura própria, mas as conjunturas políticas local e nacional o levaram a mudar de ideia. "No início era defensor da candidatura própria mas, ao longo do processo, fiquei convencido de que a aliança é a melhor proposta. Isso no primeiro turno ainda, para fortalecer o palanque da presidente Dilma", disse.
Quem também é pró-Armando é o deputado federal João Paulo. Ele é cotado para ser o candidato ao Senado na chapa do petebista e também reconheceu que a candidatura própria era seu projeto inicial. "Eu defendia a candidatura própria. Mas, com a orientação da executiva nacional, essa resistência foi quebrada. Armando é um candidato mais competitivo para o palanque de Dilma, segundo a nacional", comentou.
A defesa da candidatura própria é feita por oito correntes do PT. Entre os dirigentes que lutam pela independência está o presidente do partido no Recife, Oscar Barreto. Ele acredita que poderá haver uma surpresa favorável na votação dos delegados neste domingo. "Nosso grupo tem muita força no PT e muita gente vai se expressar durante o Encontro de Tática Eleitoral", declarou.
Para Gilson Guimarães, outra liderança do PT favorável a um nome do partido para encabeçar a chapa ao governo do estado, o grupo pró-petebista não tem a maioria que pensa. "O nome de Armando não é unanimidade. Tanto que a proposta de aliança com ele foi assinada por apenas 24 dos 58 dirigentes do partido", observou.
No meio do fogo cruzado entre os dois grupos, a deputada estadual e presidente do PT em Pernambuco, Teresa Leitão, defende a união de todas as correntes logo após o parecer final do Encontro de Tática Eleitoral. "O PT não vai sair quebrado desse encontro. Acho que o partido vai se unir porque os militantes dessa discussão são experientes", destacou.Diário de PE
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