![Vítimas foram estupradas e mortas Vítimas foram estupradas e mortas](http://portalcorreio.uol.com.br/obj/11/141913,362,80,0,0,362,271,0,0,0,0.jpg)
Ele vai a júri popular na tarde desta quinta-feira (25) no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, no Fórum Criminal. O crime aconteceu em fevereiro de 2012, em Queimadas, Região Metropolitana de Campina Grande, e outras nove pessoas já foram condenadas, sendo seis adultos e três menores.
Aline Yanomoto concedeu entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (24) na Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana (SEMDH), na Rua Odon Bezerra, em Tambiá, na Capital.
Aos jornalistas, ela disse que espera que a justiça seja feita no caso do estupro coletivo de Queimadas e também falou que está atenta aos casos de violência contra mulher, afirmando que o Governo Federal tem acompanhado o andamento dos casos de Aryane Thays e da professora Briggida Lourenço, que também tiveram repercussão nacional.
Yamamoto também
defendeu a atuação da Lei Maria da Penha e as medidas de proteção adotadas para garantir a segurança da mulher, que dependem não só do Estado, mas também da atitude das vítimas, que precisam vencer o medo de denunciar.
O julgamento
O julgamento do mentor foi tranferido para João Pessoa no dia 12 de junho deste ano, devido à grande repercussão do caso no Brasil.
De acordo com o Tribunal de Justiça da Paraíba, o julgamento poderá acompanhado por um telão no sexto andar do Fórum Criminal, porque, segundo o diretor do Fórum, juiz Geraldo Emílio Porto, disse que “se espera muita gente, pela repercussão do caso. Por isso, esse espaço será preparado e terá capacidade, em média, para oitenta pessoas”.
Conforme informações da gerente do Fórum, Liana Urquiza de Sá, o Plenário do 1º Tribunal do Júri tem capacidade para 80 pessoas, algumas fileiras serão reservadas para familiares e as demais estarão abertas ao público, em geral. A direção do Fórum informou, ainda, que, caso necessário, será disponibilizado também o 1° andar do Fórum, com mais um telão para a transmissão do Júri Popular.
O caso
A professora Isabela Pajuçara Frazão Monteiro, de 27 anos, e a recepcionista Michelle Domingues da Silva, de 29 anos foram estuporadas e mortas no dia 12 de fevereiro de 2012.
De acordo com a polícia, o plano foi arquitetado pelos irmãos Eduardo e Luciano Pereira dos Santos, de 22 anos. O estupro seria ‘um presente’ de Luciano para Eduardo.
Em uma festa de aniversário para Eduardo, sete adultos e outros três adolescentes - que cumprem medida socioeducativa no Lar do Garoto, em Campina Grande - simularam uma invasão na casa e estupraram as convidadas do anfitrião. Como duas delas teriam reconhecido os agressores, eles as executaram.
No mesmo ano, a juíza Flávia Baptista Rocha, da comarca do município de Queimadas, condenou Luciano dos Santos Pereira a 44 anos de prisão; Luan Barbosa Casimiro a 27 anos; Fernando França Silva Junior a 30 anos; Jacó Sousa a 30 anos; José Jardel Souza Araújo a 27 anos; e Diego Domingos a 26 anos e seis meses. Todos foram condenados por estupro, formação de quadrilha, porte ilegal de armas e cárcere privado Correio da PB
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