Do NE10

A escolha poderá ser feita entre seis candidatos a governador: Armando Monteiro Neto (PTB), Jair Pedro (PSTU), Miguel Anacleto (PCB), Pantaleão (PCO), Paulo Câmara (PSB) e Zé Gomes (PSOL). Durante a campanha, os dois mais bem colocados foram o socialista, postulante governista aliado nos 21 partidos que compõem a Frente Popular de Pernambuco, e o petebista, que está na coligação Pernambuco vai mais longe, composta por seis legendas.
Na disputa ao Palácio do Planalto há onze candidatos: Aécio Neves (PSDB), Dilma Rousseff (PT), Eduardo Jorge (PV), Eymael (PSDC), Levy Fidelix (PRTB), Luciana Genro (PSOL), Marina Silva (PSB), Mauro Iasi (PCB), Pastor Everaldo (PSC), Rui Costa Pimenta (PCO) e Zé Maria (PSTU).
O desenho dos apoios em Pernambuco teve a lógica do poema Quadrilha, de Carlos Drummond de Andrade, aquele que diz “João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria…”: partidos que estão pedindo votos para o candidato do Partido Socialista Brasileiro em Pernambuco não necessariamente estão com Marina Silva para a presidência - e com Eduardo Campos antes do acidente aéreo que o matou junto com seus assessores em plena campanha, em São Paulo, mudando as estratégias de campanha em todo o País e os resultados das pesquisas de intenção de voto. Dois exemplos são o PSDB e o DEM, ambos com Aécio no âmbito nacional.

Entre os candidatos ao poder legislativo, cinco são ao Senado - Albanise Pires (PSOL), Fernando Bezerra Coelho (PSB), João Paulo (PT), Oxis (PCB) e Simone Fontana (PSTU); 177 são a deputados federais, para ocupar as 25 cadeiras da Câmara dos Deputados; 554 a deputados estaduais, tentando uma das 49 vagas na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Ao contrário da eleição para senador, feita de forma direta, a de deputados é pelo sistema proporcional, em que o número de parlamentares eleitos por cada partido depende da quantidade de votos recebida pela legenda.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) estabelece a seguinte ordem para votação: deputado estadual (cinco dígitos); deputado federal (quatro dígitos); senador (três dígitos); governador (dois dígitos) e presidente (dois dígitos).
PODE - De acordo com o TSE, é permitida, no dia das eleições, a manifestação individual e silenciosa da preferência do eleitor por um partido político, coligação candidato, revelada exclusivamente pelo uso de bandeiras, broches, dísticos e adesivos.
NÃO PODE - Até o término do horário de votação, é proibida a aglomeração de pessoas vestidas com roupa padronizada, bem como a manifestação coletiva, com ou sem utilização de veículos. É proibido aos servidores da Justiça Eleitoral, aos mesários e aos escrutinadores o uso de vestuário ou objeto que contenha propaganda de partido político, de coligação ou de candidato.
Na cabine de votação, é vedado ao eleitor o uso de aparelhos eletrônicos, seja ele celular, máquinas fotográficas, filmadoras, equipamento de radiocomunicação ou qualquer instrumento que possa comprometer o sigilo do voto. Também não é permitido, desde quarenta e oito horas antes e até vinte e quatro horas depois da eleição, qualquer propaganda política mediante radiodifusão, televisão, comícios ou reuniões públicas, ressalvada propaganda na internet.
Proibido também transporte de eleitores e fornecimento ilegal de alimentação. Além disso, desde a semana passada até a terça (7), nenhum eleitor ou candidato pode ser preso, a não ser em flagrante delito ou sob sentença condenatória por crimes inafiançáveis, como o homicídio.

Só em Pernambuco são 20.064 urnas, sendo 7.835 com votação biométrica, 18.791 urnas eletrônicas comuns e outras 1.237 de reserva, caso haja falhas e a troca seja necessária. As eleições no Estado mobilizam 75.248 mesários, 5.645 administradores e 497 técnicos de urnas, distribuídos em 18 polos.
A segurança no Estado será feita por 15.115 policiais, dentre os quais 6.697 trabalharão nas cidades da Região Metropolitana e 6.948, nos municípios do interior. Neste ano está liberada a venda e o consumo de bebidas alcoólicas no dia da votação
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