Do G1 Petrolina

Segundo o coordenador regional do Programa em Pernambuco, Ivonaldo Lacerda, o beneficiário era morador do município de Dormentes, também no Sertão, mas iria se mudar para uma cidade no estado do Piauí. Como não queria deixar o material abandonado na antiga residência, vendeu para um comerciante também de Dormentes, mas que possui um estabelecimento em Petrolina. O valor da comercialização não foi revelado.

cisterna (Foto: Amanda Franco/ G1)
Este não foi o primeiro caso que a Codevasf comprovou como irregularidade. Outros três procedimentos foram abertos e apontaram o comércio das cisternas. Uma aconteceu em Petrolina, uma em Araripina e dois no município de Betânia. “Em Araripina, nosso fiscal percebeu que em uma das casas, a cisterna não estava mais no lugar. Ao questionar, o morador tinha dito que levaria o equipamento para uma casa que estava construindo em outro sítio, mas ela estava escondida nos fundos do lugar”, contou.
A penalização para os beneficiários que cometerem estes tipos de irregularidades é perder o equipamento e ser excluído da lista, não podendo fazer novamente a inscrição no programa. O crime é de venda de patrimônio público.
Critério para receber a cisterna de polietileno
Para que as famílias recebam as cisternas de polietileno, alguns requisitos são necessários: como ser morador de área rural, estar inscrito em CadÚnico e possuir renda familiar per capta de até R$154 mensais, possuir atendimento precário de forma hídrica comprovado mediante laudo técnico, residir em local coberto com telhado adequado e não ter sido atendido por outro programa com a finalidade “Água Para Todos”. Todas estas informações estão disponibilizadas no site do Ministério da Integração.
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