sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Suspeitos de furtar trilhos que seriam usados na Transnordestina são presos no Sertão do Estado

Trilhos eram retirados da ferrovia e colocados em uma carreta, com destino a São Paulo / Foto: Polícia Federal/Divulgação


Do JC Online

Foto: Polícia Federal/Divulgação

A Polícia Militar prendeu oito homens suspeitos de furtar cerca de 60 metros de trilhos da antiga rede ferroviária Federal (RFFSA) de uma estação de trem abandonada no distrito de Poço Grande, em Flores, Sertão de Pernambuco. Os trilhos que seriam enviados para as obras da Ferrovia Transnordestina, que quando estiver concluída, ligará o Sertão Nordestino aos portos de Suape (PE) e Pecém(CE). Segundo a Polícia Federal, que investiga o caso, o material seria levado para empresas siderúrgicas de São Paulo onde seriam derretidos e transformados em outras peças de ferro.
Após denúncias anônimas, a polícia montou cerco próximo ao local e abordou os suspeitos, que foram presos em flagrante. O primeiro a ser abordado foi Everton Anselmo da Silva Freire, de 25 anos, que confessou estar contratando pessoas para realizar o transporte e corte dos trilhos e afirmou que estaria recebendo R$ 500 reais por isto. Francisco de Assis Carvalho, de 45 anos, é de Minas Gerais e faria o transporte da carga em sua carreta para São Paulo pela quantia de R$ 8 mil. Tiago Santos e Souza, de 19 anos, Daniel Pereira Marinho, de 18 anos, Airton Santos de Queiroz, 20 anos, e Erenilton Pereira dos Santos, 36 anos, colocavam a carga de trilhos no caminhão por R$ 350 reais. Tonis Rafael Santana do Nascimento, 21 anos, e José Ivan Nunes, 28 anos, foram presos enquanto tentavam fugir do local, mas ainda não há informações sobre o papel deles no caso.
Os oito suspeitos foram levados para a Delegacia de Polícia Federal em Salgueiro, no Sertão, onde foram autuados por furto qualificado e associação criminosa. Em seguida, eles foram encaminhados à cadeia pública de Salgueiro, onde ficarão à disposição da Justiça Federal. Caso sejam condenados poderão pegar penas que variam de 2 a 10 anos de reclusão. As investigações seguem para identificar e responsabilizar a empresa que estaria comprando os trilhos e saber qual a participação dos demais detidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário