
"Prendemos no ano de 2013 no bairro de Alagoinhas Velha, mesmo local onde ocorreu os casos atuais. Ele ficou preso por cerca de um ano, depois foi liberado e estava respondendo o processo em liberdade", explica Lélia Raimundi, titular da Delegacia Especial de Atenção à Mulher (Deam).
Desta vez, as vítimas do mototaxista foram uma mulher de 39 anos, sua filha de 14, e ainda uma amiga, de 19. Em depoimento, elas contaram que voltavam da igreja quando o suspeito, em uma moto e de capacete, fez a abordagem armado, pedinod ainda as bolsas, e mandou que elas entrassem em um terreno baldio.
"A menina mais nova era virgem. Ela apanhou muito porque não sabia fazer o que ele pedia. Elas contaram que ele mandou que elas ficassem de joelhos para o sexo oral, depois pediu que mudassem de posição para o sexo. Ele agiu de capacete para não ser reconhecido. A mãe da garota pedia que ele não maltratasse a jovem e dizia: 'faça tudo comigo, deixe ela em paz', mas ele não ouviu e ainda apontou a arma para ela. Ao terminar, ele mandou correrem", relata Lélia Raimundi, delegada da Deam.
Após a saída das vítimas, o suspeito subiu na moto e fugiu com os pertences das vítimas. No dia seguinte, elas foram à delegacia registrar a queixa, mas ainda não conseguiam fazer o reconhecimento do suspeito.
Segundo a delegada, a mulher de 39 anos conseguiu ver o rosto do homem, quando, em um momento, ele resolveu levantar o capacete. As outras também conseguiram ver o rosto, mas apenas rapidamente. "Como é mototaxista, ele estava na rua um dia desses e a mãe da menina viu e lembrou. Então, ela veio aqui e as três fizeram o reconhecimento por foto", disse.
Além do mandado de prisão, também foi expedido um mandado de busca e apreensão na residência do criminoso, onde foram encontrados perfumes, capacetes, celulares e roupas íntimas, que a polícia investiga se pertencem às vítimas. O homem já foi encaminhado ao sistema prisional, onde está à disposição da Justiça. Em depoimento, o suspeito nega todos os crimes.
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