A opinião também é compartilhada pelo babalorixá Gilberto. Ele é sacerdote há mais de 30 anos e um dos organizadores da festa de Yemanjá, o evento candomblé de maior tradição em João Pessoa.
“Posso garantir que não existe sacrifício humano dentro do candomblé. Desconheço essa prática e esse homem não pode ser chamado de pai de santo. O candomblé não realiza rituais visando o mal das pessoas”, garante o líder religioso.
O babalorixá Léo também não concorda que o suspeito e o fato tenham relação com religiões africanas. “O comportamento do suspeito mostra que ele não tem nenhum conhecimento sobre orixás e cultura africana, não tem cultura religiosa. Uma pessoa que faz isso contra uma criança não tem alma, cultura e espiritualidade. Não tenho nem palavras para classificar uma pessoa dessa”.
Umbanda
Segundo o babalorixá Léo e a iyalorixá Tuca, o ritual macabro que vitimou a criança em Sumé também não pode ser confundido com práticas da umbanda. De acordo com os líderes religiosos, a umbanda é uma religião "ainda mais pura que o candomblé" e jamais permitiria qualquer tipo de agressão contra seres humanos.
Preconceito
Os três representantes do candomblé ouvidos por a imprensa consideram que a forma como o caso foi tratado contribui para o preconceito contra adeptos de religiões de matriz africana.
Eles destacam que a maioria das pessoas têm pouco conhecimento sobre o candomblé e a umbanda e acabam acreditando em mitos que envolvem essas religiões.O caso

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