Confusão e desinformação marcam emplacamento de cinquentinhas em Pernambuco

Fotos: Sérgio Bernardo/JC Imagem

Como esperado, a confusão está predominando no processo de emplacamento dos ciclomotores, as motos de até 50 cilindradas, mais conhecidas como cinquentinhas. Em cima do prazo final para a regularização dos veículos adquiridos antes do dia 31 de julho – na próxima quarta-feira, dia 11 –, muitos proprietários têm lotado a sede do Detran-PE em busca da vistoria que antecipa o emplacamento. Mas chegam completamente desorientados, sem as informações corretas. De um lado, condutores apressados e desinformados, sem saber ao certo quais documentos apresentar e os valores a serem pagos. Do outro, o Detran-PE ainda sem estrutura tecnológica e de pessoal adequadas para receber a demanda reprimida.
O resultado são filas gigantescas de cinquentinhas na porta da sede do órgão, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, motoristas irritados e funcionários sob pressão, ainda mais estressados. E muitas informações desencontradas. Uma delas, para exemplificar a confusão do processo, foi a cobrança do valor total do Seguro Obrigatório (DPVAT) de muitos condutores. O DPVAT custa R$ 292,01, mas deve ser cobrado apenas a parcela pró-rata referente aos meses de novembro e dezembro, ou seja, a quantia de R$ 48,66, já que estamos no fim do ano. A falta de sintonia entre o sistema do Detran-PE e a Líder Seguradora, gestora do DPVAT, provocou a cobrança indevida.
“De fato, tivemos essa falha, mas que foi corrigida. E o problema não é do Detran. Fizemos reuniões com todos os personagens envolvidos no processo e estava tudo certo. Mas o sistema do DPVAT não foi programado para fazer a cobrança parcelada, apenas a total, no valor de R$ 292,01. Orientamos os condutores que pagaram integralmente que procurem a Líder e peçam a devolução do valor”, recomendou o diretor geral do Detran-PE, Sebastião Marinho.Do JC