A
Caixa Beneficente dos Oficiais e Praças da Polícia Militar e do
Bombeiro Militar da Paraíba revelou nesta sexta-feira (5), que vai
ingressar com uma ação na Justiça pedindo a punição de internautas que
denegriram a honra e a memória do tenente Ulysses Costa, assassinado na noite dessa quinta-feira (4), no bairro de Mangabeira, em João Pessoa.
Conforme
nota divulgada pela entidade, a assessoria jurídica da associação está
reunindo todas as postagens feitas nas redes sociais. Identificados os
autores das mensagens, eles vão responder criminalmente pela menção na
internet.
Em uma das postagens, um internauta "parabeniza" os
atiradores pela morte do policial. “Parabéns aos atiradores! Continuem
assim, pois talvez dessa maneira conseguimos a libertação! Pois esses
vagabundos "travestidos" de policias não são mais bandidos que os que
eles “perseguem” tanto pra no final querer dar um de herói. Menos um
desgraçado face da terra, amém (sic)”.
A assessoria jurídica da
associação informou que a medida foi solicitada pelo presidente da
entidade, coronel Marcos Alexandre Sobreira, que falou que a Caixa
Beneficente não vai admitir esse tipo de atitude contra os profissionais
que dedicam à vida ao combate à criminalidade. “A Caixa Beneficente não
aceitará esses absurdos. Já basta a nossa dor neste momento de perda e
buscaremos reunir todas as provas, com profissionais da área jurídica e
especializados em crimes cibernéticos, atuando para encontrar uma forma
de responsabilizar essas pessoas”, disse.
O crime
O
tenente Ulisses Costa, do 5º Batalhão da Polícia Militar da Paraíba,
morreu após ser baleado no bairro Mangabeira, Zona Sul de João Pessoa,
no início da noite desta quinta-feira (4). Após o crime, quatro
suspeitos de atirar no policial foram detidos. Entre eles, está um
sargento da PM.
Segundo o coronel Lívio Delgado, o tenente
Ulisses e outros militares tinham ido ao bairro apurar uma denúncia de
posse ilegal de armas, mas eles sequer chegaram a realizar abordagens. O
principal suspeito do crime é filho de um sargento e seria alvo da
investigação apurada pelo tenente Ulisses. Correio da PB
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