sexta-feira, 22 de julho de 2016

Secretário de Defesa Social diz que execução dentro de ambulância foi um "fato extremamente grave"


SDS fez coletiva de imprensa para falar sobre a execução praticada dentro de âmbulância do Corpo de Bombeiros / Guga Matos/JC Imagem

JC Online


O secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, classificou como “extremamente grave” a execução de um suspeito de tentativa de assalto dentro de uma ambulância do Corpo de Bombeiros. O crime aconteceu na noite da última quarta-feira (20), horas após o acusado ter, segundo a polícia, baleado um policial militar durante investida numa pizzaria, no bairro do Ipsep, na Zona Sul do Recife. Quatro homens encapuzados inteceptaram a ambulância, quando ela se encaminhava para o Hospital da Restauração e executaram com dois tiros o jovem Luan Alípio Ramos, 19 anos. Em entrevista coletiva, convocada na tarde desta quinta-feira (21), o secretário disse que os responsáveis não ficarão impunes. “Vamos identificar e prender todos os que tenham participado dessa execução. Esse crime terá uma resposta firme do Estado”, afirmou.
O comando da SDS designou o delegado Paulo Furtado, do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), para comandar a investigação. Pelo menos quatro pessoas já foram ouvidas. Entre elas, o médico da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA), localizado na Imbiribeira, para onde o suspeito foi levado inicialmente após ser baleado na troca de tiros com o policial. O médico, cujo nome não foi divulgado, estava na ambulância no momento da ação dos assassinos. Na manhã desta terça-feira, a ambulância foi periciada no DHPP. O comando do Corpo de Bombeiros também vai instaurar uma sindicância para apurar as circunstâncias do fato. Durante a abordagem, estavam na ambulância, além do médico e da vítima, três socorristas do Corpo de Bombeiros, um deles conduzindo o veículo.
Durante a tarde, um adolescente de 17 anos foi apreendido pela Polícia Militar (PM) em Itamaracá, na Região Metropolitana do Recife, suspeito de participação no assalto à pizzaria. O jovem foi encaminhado para o Departamento de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), ouvido e liberado por falta de provas.

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