quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Assassino de família na Espanha diz que sente "necessidade de matar" desde os 12 anos

Patrick matou tios e primos com facadas no pescoço
François Patrick Nogueira Gouveia, assassino confesso de uma família paraibana em Pioz, na província de Guadalajara, Espanha, disse à Justiça espanhola que sente "necessidade de matar" desde os 12 anos. A informação é da emissora de TV Antena3, que teve acesso a trechos do depoimento dado no início da semana.
Conforme o veículo, Patrick Gouveia ainda contou que o objetivo principal dele era matar o tio, Marcos Campos, mas acabou assassinando a tia, Janaína Santos, e os dois primos pequenos porque “parecia cruel deixar uma família sem marido e sem pai”.
“Matei os quatro porque me parecia cruel matar só o Marcos. Não ia deixar uma família sem marido e sem pai. Eles não sofreram, não resistiram, não gritaram. Foi muito rápido”, declarou o assassino.
Todas as vítimas foram mortas da mesma forma: com faca cravada no pescoço, rompendo a artéria aorta e a jugular. Ele matou primeiro Janaína, depois as crianças. Marcos Campos foi atacado instantes depois, ao chegar do trabalho, sem ter chance de reação. Depois, Patrick usou uma faca maior para esquartejar os tios. Os corpos dos adultos e das crianças foram postos em sacos plásticos.
No depoimento, Patrick ainda compromete o amigo Marvin Henriques Correia, preso em João Pessoa após a Polícia Civil apontá-lo como cúmplice do crime. O assassino confesso disse que conversou com Marvin enquanto cometia os crimes. A defesa do suposto cúmplice, no entanto, diz que o diálogo só aconteceu após as quatro mortes.
Ainda de acordo com a Antena3, Patrick contou que dormiu até tarde no dia em que cometeu os crimes, pois “tinha que estar descansado”. O assassinatos, conforme declaração de Patrick, foram premeditados. “Três dias antes, senti necessidade de matar. Isso acontece com frequência, desde os 12 anos. Quando acontece, eu bebo muito”, revelou.
Ele disse também que voltou à Paraíba depois de matar os parentes não com a intenção de fugir, mas porque queria se despedir dos familiares.Correio da PB 

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