terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Polícia prende suspeitos de matar criança a pauladas em Buenos Aires, na Mata Norte


Jardiely Maria Menezes da Silva, de 5 anos, foi assassinada quando voltava de uma festa com os pais / Foto: Reprodução/TV Jornal

JC Online

Uma ação conjunta envolvendo as polícias militar e civil resultou na prisão de dois homens suspeitos do assassinato da menina Jardiely Maria Menezes da Silva, de 5 anos. Ela foi agredida a pauladas, no dia 24 de janeiro, e morreu após sofrer traumatismo craniano. Um dos homens atingiu a menina com um golpe de bambu. 
O caso ocorreu no Sítio Lagoa do Oiteiro, zona rural de Buenos Aires, Mata Norte do Estado. De acordo com o delegado Sérgio Salsa, responsável pelas investigações, o primeiro a ser localizado foi Alan Carlos Honorato da Silva, conhecido como "Bola de Ouro", que portava uma faca e um barrote de madeira. O segundo criminoso, Bartolomeu Gomes de Lima, o "Batom", foi localizado minutos depois, circulando pela cidade em um veículo branco, com 45 pedras de crack ocultadas no forro da porta do carro. 


Os dois foram levados à delegacia local para os procedimentos administrativos e serão encaminhados para audiência de custódia. A operação coordenada pelo delegado Sérgio Salsa contou com a participação de cinco policiais militares do II Batalhão de Nazaré da Mata, além da equipe da delegacia de Buenos Aires.

Entenda o caso

Na madrugada do dia 24 de janeiro deste ano, Jardiely voltava de uma festa acompanhada dos pais, na garupa de uma moto, quando a família foi agredida por três homens encapuzados que saíram de uma área de mata. Os suspeitos abordaram a família e tentaram parar a motocicleta usando um pedaço de pau. O pai da criança, Rodrigo José da Silva, também foi atingido. Apesar de imobilizados, o trio continuou agredindo os dois. O pai foi encaminhado ao Hospital da Restauração, na área central do Recife e recebeu alta.
A mãe da menina, Tatiana Maria, acredita que não se trata de uma tentativa de assalto, mas de homicídio. Ela relata que o companheiro já teve passagem pela polícia, mas não estava sendo ameaçado. 

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