quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

Governador de Pernambuco acusa alguns representantes de associações de não seguirem hierarquia milita


Segundo Paulo, parte dos integrantes das associações estão

JC Online

O governador Paulo Câmara usou sua página oficial do Facebook para comentar, na noite desta terça-feira (7), o polêmico debate que vem sendo travado entre o governo do Estado e as associações que representam os policiais e bombeiros militares de Pernambuco, que não concordam com a proposta de reajuste salarial apresentada na última semana. 


No texto, Paulo diz que "infelizmente, durante todo esse processo de negociação, representantes de algumas associações têm se recusado a seguir a hierarquia militar, rejeitando a representação do comando e, pela proximidade do período eleitoral e por alguns deles manterem vinculos partidários com a oposição, essa minoria tem tentado politizar um tema tão importante". E crava: "não vamos admitir isso".

Respeito à lei "deve ser mantido"

O governador afirma ainda que sabe que a maior parte dos policiais é comprometido com o trabalho, mas diz que o respeito à lei "deve ser mantido" e que a prioridade deve ser a segurança das pessoas.
Na publicação, Paulo Câmara menciona que quando assumiu o governo um soldado da PM ou dos Bombeiros recebia R$ 2.829 e que, com o reajuste proposto, passará a ganhar R$ 4.104 até dezembro de 2018. "Nos últimos dois anos, a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros Militar receberam um aumento médio de 20% em 2015 e 16", complementa.

MPPE pede a prisão de dirigentes

Na quarta-feira da semana passada (1º), conforme apurou o Blog de Jamildo, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) ajuizou uma ação criminal contra três dirigentes de associações militares do Estado e um PM: Albérison Carlos da Silva, Nadelson Leite Costa, ambos da Associação de Cabos e Soldados (ACS); Vladimir Assis, da Associação dos Militares do Estado de Pernambuco (AME); e Glaustony Wanderley Galvão.
De acordo com o promotor Diego Pessoa Costa Reis, os militares - que estão realizado uma operação-padrão desde dezembro de 2016 - cometeram crimes os crimes de motim, conspiração, incitamento, reunião ilícita, publicação ou crítica indevida, calúnia e injúria, todos previstros nos artigos 149, 152, 155, 165, 166 e 214 do Código Penal Militar. O processo será julgado pelo juiz Luiz Cavalcanti Filho, da Vara da Justiça Militar.
O policial militar citado na ação não possui cargo de direção nas associações. O MPPE pede a punição de Glaustony Wanderley porque, através do Facebook, ele chamou o comando da PM de "bando de leprosos que se aproveitaria da tropa".

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