quinta-feira, 6 de abril de 2017

Senadores de Pernambuco ainda não sabem como votarão sobre Uber


Parlamentares argumentaram que ainda não tiveram tempo de analisar a matéria / Fotos: Agência Senado
Do JC

Os três senadores pernambucanos - Armando Monteiro Neto (PTB), Fernando Bezerra Coelho (PSB) e Humberto Costa (PT) - ainda não decidiram como votarão sobre a regulamentação do Uber quando o projeto chegar à Casa Alta. Fernando e Armando responderam, via assessoria, que não irão se manifestar sobre o assunto no momento. Ambos não conseguiram analisar o texto.
Humberto Costa também afirmou que não conseguiu, até a tarde de ontem, verificar o conteúdo do projeto. O senador disse, ainda, que a emenda do deputado Carlos Zarattini (PT-SP), que aproxima o Uber do táxi, não reflete a opinião do partido. “Foi a posição dele, que é próximo dos taxistas. O PT ainda não tem sua posição definida. Vamos construir dentro da bancada no Senado. O consenso é que todas as atividades têm que ser regulamentadas. Também temos que ver as condições de trabalho dos motoristas, a porcentagem que é cobrada deles por viagem”, disse o petista.
Para o deputado federal Daniel Coelho (PSDB), relator do projeto, o Senado deverá alterar o texto da Câmara. “Não acredito que eles tenham coragem de fazer insanidade que teve a Câmara de deixar passar um texto que proíba o Uber”, disse.

ARTICULAÇÃO

O deputado disse que está buscando senadores do PSDB para articular a derrubada da emenda proposta na Câmara. “Já conversei com alguns senadores e acho que há senadores de outros partidos também que devem comprar essa briga e começar a atuar no assunto. Depois que o desgaste que o PT teve por ter patrocinando a emenda, não sei se a bancada deles vai manter a posição no Senado. A posição desconsidera a vontade da grande maioria da população. Não acredito que eles aprovem esse texto desconfigurado. A tendência é que volte à Câmara dos Deputados”, pontuou.
Daniel Coelho citou uma pesquisa do Datafolha em que a população aprova o servilo. Publicada em fevereiro do ano passado, o levantamento mostrou que 78% dos entrevistados em quatro capitais são favoráveis à regulamentação do serviço.

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