terça-feira, 14 de novembro de 2017

Prefeitos pernambucanos anunciam medidas drásticas para conter a crise


Amupe promove coletiva de imprensa para anunciar medidas nesta terça (14) às 11h, na sede da associação / Divulgação

JC

Diante da crise financeira que afeta os cofres municipais do estado, mais de 100 prefeitos pernambucanos irão anunciar nesta terça-feira (14) uma série de medidas drásticas a serem tomadas para conter os gastos, como a demissão de funcionários e redução de serviços prestados à população. A Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) promove coletiva de imprensa às 11h, na sede da instituição, na Avenida Recife, 6205, bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste, para apresentar um balanço sobre a situação dos municípios. 
Entre os prefeitos que participarão da coletiva, estão os de Garanhuns, Água Preta, Araçoiaba, Arcoverde, Itambé, Buíque, Bom Jardim, Calumbi, Cachoeirinha, Ibimirim, Ingazeira, Inajá, Lagoa do ouro, João Alfredo, Palmeirina, Pombos, Quixaba, Ribeirão e Moreno. 

Mata Sul

Por coincidência, na última quinta-feira (9), mesmo dia em que a Polícia Federal (PF) deflagrou a Operação Torrentes em Pernambuco, 12 dos 24 prefeitos da Mata Sul do Estado, reuniram-se em Palmares para discutir estratégias para lidar com problemas comuns a todos eles, como segurança, crise econômica e atraso na construção das barragens de contenção. Das cinco barragens que iriam ser construídas na Operação Reconstrução, com obras e ações de recuperação das cidades atingidas pelas enchentes de 2010, apenas a de Serro Azul foi concluída. O encontro contou com a presença do presidente da Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), Roberto Tavares, e do secretário-executivo de coordenação da Casa Civil, Marcelo Canuto. 

Banco do Brasil

Já no dia 6 de novembro, sete prefeitos de cidades do Agreste e Sertão do Estado que estão sem serviços do Banco do Brasil após investidas criminosas foram ao Recife cobrar a reabertura das agências. O grupo, formado pelos prefeitos de Cupira, Flores, Iguaracy, Jurema, Orocó, Poção e Riacho das Almas, esteve na Superintendência Estadual do Banco do Brasil, no Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e na Defensoria Pública do Estado.
De acordo com a assessoria da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe), que organizou a reunião, o Banco do Brasil alegou que algumas agências não serão reabertas por conta da violência. No Ministério Público, os gestores foram recebidos pelo procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu, que recomendou, inicialmente, a realização de uma reunião em Brasília para resolver a situação.

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