terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

Histórico de Ciúme Motivou Feminicídio Em Goiânia


Giselle foi asfixiada pelo companheiro José Carlos, em Goiânia. / Foto: Reprodução/Facebook

JC Online

O suspeito de matar a namorada asfixiada em Goiânia foi preso alegando que teria cometido o crime durante uma briga por ciúmes. O comerciante José Carlos de Oliveira Júnior, de 37 anos, relatou que um vídeo pornográfico recebido em um grupo de mensagens de celular teria incomodado a servidora pública Giselle Evangelista, com quem tinha um relacionamento de dois anos.
José Carlos foi autuado por feminicídio com uma pena que varia entre 12 e 30 anos de prisão, de acordo com o Código Penal. Segundo o portal G1, em entrevista, o homem contou que o estresse não foi pontual. "Tudo gerava briga, ciúmes. Eu não perdi a cabeça naquele dia, já tinha perdido há muito tempo", disse. Ainda em depoimento, confessou arrependimento. "A gente estava chegando a um acordo de terminar. Ela era a mulher que eu amava, a quem eu me dedicava. Eu trocaria de lugar com ela, se eu pudesse", completou.

O crime

Foi na residência de José Carlos, em um prédio na Vila Alpes, em Goiância, que a família localizou o corpo de Giselle nesta sexta-feira (16). Parentes tentaram entrar em contato com a vítima que faltou o trabalho sem aviso prévio. Sem êxito na tentativa de comunicação, os pais dela foram até o apartamento e se depararam com o corpo da servidora com um travesseiro encobrindo o rosto.

Ainda de acordo com o G1, câmeras de segurança do condomíno registraram o casal passando pela área comum horas antes. No dia seguinte, o comerciante foi encontrado pela Polícia Civil em uma mata perto da cidade de Pirenópolis, em tentativa de chegar até Minaçu, onde tem parentes.
Em coletiva à imprensa revelou medo e disse que "não sabe até quando ficará vivo": "Minha mãe e meu filho estão sofrendo muito mais que a mãe e o filho dela".José disse ainda que tentou reanimar a vítima, fazendo uma massagem cardíaca. O advogado do Comerciante informou que ele está fazendo tratamentos psicológicos

Previsível

A mãe de Giselle, Maria Lúcia Evangelista, explica que nunca confiou em José Carlos. Por vezes, teria tentando alertar a filha. Para Maria, o genro era grosso, frio e de difícil convivência. "Cheguei a falar para ela: 'ele não é da minha confiança, ele não te merece'. Eu vi quem era ele. Ele era muito estranho, não sei se foi intuição de mãe, mas ele nunca foi bem visto, mas nunca pensei que chegaria a esse extremo", disse em entrevista à TV Anhanguera.

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