sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Sétimo homem citado em ''lista da morte'' é assassinado em Chã Grande



Um homem identificado como Issac Nilo dos Santos, 26 anos, foi morto, nesta quinta-feira (22), em Chã Grande, no Agreste de Pernambuco. Ele é a sétima pessoa citada na "lista negra da morte", que foi fixada no muro do cemitério da cidade,  a ser assassinada.

A vítima, nomeada como 'Izaqui de Chã Grande' na lista, foi morta com três disparos de arma de fogo por volta das 16h45 na Rua Santa Inês, no bairro Camela, na zona urbana do município. A Polícia Civil está investigando o caso. De acordo com informações passadas pelo 5ª Companhia Independente da Polícia Militar, a vítima teria sido chamada por três homens para fora de casa quando dois homens, não identificados, chegaram e dispararam contra ela e, em seguida, fugiram.


Issac chegou a ser atendido pelo Samu, mas não resistiu. A Polícia Civil apreendeu os três homens suspeitos de participação no crime: Emerson Bezerra da Silva, 23 anos, Douglas Henrique Santos do Nascimento, 18, e William Henrique do Nascimento, 19, teriam ligado para Issac para que ele saísse de casa e, após serem vistos conversando na rua, a dupla suspeita do homicídio chegou e atirou contra o jovem. O trio foi conduzido para a Delegacia. 


Além de ser fixada no muro do Cemitério Público de Chã Grande, em fevereiro de 2017, a lista com 19 nomes foi divulgada nas redes sociais junto com um áudio onde um homem, com a voz distorcida, ameaça as supostas vítimas. "Eu vou mandar você para morar junto com o satanás", diz ele. Na época, a polícia informou que havia conseguido identificar o responsável pelo áudio. O suspeito estava sendo investigado, mas não teria relação com as mortes.

Outras mortes


No dia 26 de janeiro do ano passado, Richard Martin, 26 anos, o Riquinho na lista, foi morto perto de casa, na Zona Rural da cidade. O segundo, Wellington José, 27, também foi assassinado perto de casa. Um terceiro homem, José Augusto, 36, foi morto com tiro de espingarda na escola onde trabalhava como vigilante.


Fonte: JC Online

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