quinta-feira, 7 de março de 2019

Polícia abre inquérito para apurar 'agulhadas' no Carnaval; SES contabiliza mais de 100 casos


Todas as vítimas passaram pela profilaxia pós-exposição (PeP), tratamento padrão usado na prevenção da infecção pelo HIV / Foto: Reprodução / Governo do Estado de Pernambuco

Foto: Reprodução / Governo do Estado de Pernambuco
JC Online

Subiu para 108 o número de pessoas atendidas no Hospital Correia Picanço, na Tamarineira, Zona Norte do Recife, até esta quinta-feira (7), que afirmam ter sido vítimas de agulhadas durante o Carnaval de Pernambuco. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), após triagem, 75 pacientes atendidos na unidade, que é referência estadual no tratamento de doenças infecto-contagiosas, passaram pela profilaxia pós-exposição (PeP), tratamento padrão usado na prevenção da infecção pelo HIV.
Em nota, a SES ainda informou que as demais vítimas "ou se recusaram a fazer o teste rápido (pré-requisito para o uso da medicação), ou já tinham passado da janela de 72 horas preconizadas para início do tratamento. Com isso, serão acompanhados, de forma rotineira no Hospital Correia Picanço, para monitorar possíveis infecções."
Segundo diretor do hospital, Thiago Ferraz, a probabilidade da transmissão do vírus da Aids pela agulha é muito pequena. "Para a transmissão ser por material perfuro cortante depende muito do material, qual era o fluído corporal que estava nesse material, há quanto tempo estava esse fluído, já que o vírus HIV não sobrevive muito tempo fora do corpo. E a probabilidade de transmissão perfuro cortante do vírus é menor que 0,5%. E com a realização da profilaxia a gente consegue garantir a proteção a pessoa se realizada adequadamente", finalizou.

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