As prisões, feitas em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (Ibama), foram divulgadas nesta segunda-feira (13). De acordo com a Polícia Federal, a pesca e comercialização de lagosta é proibida durante o período de defeso, que começou no dia 1º de dezembro de 2018 e vai até o dia 31 de maio deste ano.
Ainda segundo a PF, ao serem abordados, os pescadores informaram que estavam pescando de linha, mas fiscais encontraram um cilindro de oxigênio, compressor, botijão de gás, apetrechos e mangueira de mergulho, característico de pesca submarina predatória.
No porão da embarcação dirigida por Mário Jonas Silva Amorim, de 34 anos, e Lucas Batista da Silva, de 21 anos, foi encontrada grande quantidade de lagosta vermelha, espécie proibida de pesca durante o mesmo período. As especificações legais, como peso, dos animais também estavam irregulares.
Mário e Lucas são naturais do Rio Grande do Norte e residem no Recife e em Jaboatão dos Guararapes, respectivamente. A pena para o crime de pesca em período proibido é de detenção de um a três anos, além de multa.
Para a dupla, a fiança foi arbitrada no valor de R$ 5 mil. Segundo a PF, os autuados não tiveram condições de pagar, foram encaminhados para audiência de custódia e, em seguida, ao Centro de Observação e Triagem Professor Everardo Luna (Cotel).
As lagostas foram doadas para uma instituição do Serviço Social do Comércio (Sesc), que trabalha com restaurante voltado ao público de baixa renda. G1. PE
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Foto: Divulgação/Polícia Federal |
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