quinta-feira, 21 de novembro de 2019

Porteiro é procurado por estuprar garota de 12 anos em instituição que acolhe vítimas de violência

Delegada Euricélia Nogueira apresenta detalhes sobre mandado de prisão em aberto contra suspeito de estupro de vulnerável, no Grande Recife — Foto: Edésio Lemos/Polícia Civil/Divulgação
Delegada Euricélia Nogueira apresenta detalhes sobre mandado de prisão em aberto contra suspeito de estupro de vulnerável, no Grande Recife — Foto: Edésio Lemos/Polícia Civil/Divulgação
A Polícia Civil desencadeou, nesta quinta-feira (21), uma Operação de Intervenção Tática para cumprir quatro mandados de prisão contra suspeitos de estupros de jovens. Um dos alvos é um porteiro de uma instituição de acolhimento a vítimas de violência, que está sendo procurado por suspeita de violentar, no local, uma garota de 12 anos que é atendida pela entidade.
Todos os mandados foram expedidos em São Lourenço da Mata, no Grande Recife. De acordo com a delegada Euricélia Nogueira, três dos quatro mandados foram cumpridos, mas até a última atualização desta matéria, a polícia buscava o porteiro.
“Essa jovem já era vítima de violência doméstica, já estava afastada dos pais e foi abusada dentro da instituição [de acolhimento]. Ela afirmou que estava namorando com esse porteiro. Era uma pessoa frágil em relação à idade e por ter sido vítima anteriormente”, disse a delegada.
A Polícia Civil tomou conhecimento do caso por meio da própria instituição. “A direção do abrigo levou o caso à delegacia e o porteiro já foi demitido. Todas as providências foram tomadas”, afirmou Euricélia. A jovem segue na mesma instituição.
Informações a respeito do homem, que não teve a identidade divulgada, podem ser repassadas à Polícia Civil por meio do Disque Denúncia, no número (81) 3421-9595. Também é possível entrar em contato com a delegacia de São Lourenço da Mata, no número (81) 3184-3718 ou 3716.

Operação

Além da prisão de suspeitos do crime, a Polícia Civil espera, com a expedição dos mandados, chamar a atenção pais e responsáveis para possíveis mudanças no comportamento de crianças e jovens que possam indicar violência sexual. “Se a criança de repente entra em depressão, se mutila ou não quer ir à escola, isso pode indicar”, declarou.
“A gente sabe que são sempre pessoas de confiança. É um crime hediondo, nojento, e a vítima está sempre retraída, envergonhada. É algo que deixa sequelas na vida dessas pessoas”, disse a delegada. G1 PE

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