Foto Ilustrativa: Mariana Banja/ MPT
Do JC
Cinco indústrias que operam no maior polo gesseiro do Brasil, em Araripina, Sertão de Pernambuco, foram flagradas furtando energia elétrica durante operação realizada pela Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), com apoio da Polícia Civil, nesta quarta-feira (12).
A estimativa da Celpe é que as irregularidades desviaram um montante de energia suficiente para abastecer a cidade de Araripina, que tem cerca de 77 mil habitantes, durante um mês. Segundo a Companhia energética, as inconformidades encontradas vão desde a conexão direta na rede elétrica da concessionária, até o fornecimento indevido para terceiros por parte das indústrias.
Durante a operação, foram removidas três fraudes de energia, inclusive duas redes clandestinas de média tensão, construídas pelas empresas fraudadoras apenas para abastecimento das instalações. Um responsável foi autuado em flagrante, sendo encaminhado à Delegacia de Araripina.
Além de efetuar a cobrança dos valores devidos de energia, a Celpe formalizou notícia-crime junto à Delegacia de Araripina, para a aplicação das sanções previstas em lei.
Segundo a Polícia Civil de Pernambuco, a prisão dos proprietários não foi possível já que eles não se encontravam no local. Mas "foram instaurados cinco inquéritos policiais, que serão concluídos no prazo legal", disse, por nota.
A corporação policial estima que o prejuízo em arrecadação de impostos, causado pelo furto, foi de mais de 1 milhão de reais nos últimos 12 meses.
Operação
A operação 'Luz para Todos' foi realizada no âmbito da 24ª Delegacia Seccional de Policia (DESEC), sob a coordenação do delegado Marceone, do Controle Operacional das Especializadas 2, e da Delegada Katyanna Muniz, titular da 24ª DESEC, em parceria com a Companhia Energética de Pernambuco (CELPE ).
Crime
A Celpe ressalta que permanece realizando o monitoramento dos clientes e lembra que o furto de energia é crime sujeito às penalidades do artigo 155 do Código Penal Brasileiro. Além de acarretar prejuízos à população, a prática representa riscos de acidentes graves. Em caso de denúncias, os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento da concessionária, sem a necessidade de identificação.
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