sábado, 21 de março de 2020

Fábrica clandestina de álcool em gel é interditada no Grande Recife; seis pessoas são detidas pela PM

Cilindros e depósitos para produção clandestina de álcool em gel foram encontrados em residência, em Abreu e Lima, no Grande Recife — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Foto: Polícia Militar/Divulgação
Em meio à pandemia do novo coronavírus, uma fábrica clandestina de álcool em gel foi interditada durante uma ação policial, neste sábado (21), em Abreu e Lima, no Grande Recife. Na ação, seis pessoas foram detidas pela Polícia Militar, que apreendeu mais de mil litros do produto irregular.
O álcool em gel tem sido usado para fazer a limpeza e evitar o avanço do vírus, que provoca a Covid-19. Ao todo, Pernambuco registrou, até sexta (20), 31 casos. O estado também divulgou a primeira cura clínica e decretou calamidade pública.
De acordo com informações da PM, uma equipe do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM) recebeu uma denúncia de fabricação irregular de álcool em gel. Ao chegar ao local, na Rua Tejipió, no bairro do Desterro, encontrou seis adultos, sendo o dono da fábrica, montada em uma residência, e cinco funcionários.
A casa estava equipada com caldeiras para produzir o material. Também foram localizados um caminhão, um carro e uma carroça, usados para fazer a entrega dos produtos.A polícia localizou, ainda, insumos para a fabricação, bem como álcool em gel já pronto para entrega. O material estava armazenado em vasilhames de cinco litros, cada.
Caminhão carregado com álcool em gel produzido em fábrica clandestina, em Abreu e Lima, no Grande Recife, foi encontrado pela PM — Foto: Polícia Militar/Divulgação
Foto: Polícia Militar/Divulgação
Ao todo, foram apreendidos embalagens plásticas e vasilhames prontos para a entrega. "Eram mais de mil embalagens prontas, além de equipamentos e insumos químicos usados para a confecção desse material", afirmou o tenente-coronel Marcos Ramalho, comandante do 17º Batalhão.
O oficial disse que um dos homens, o responsável pela fábrica clandestina, não informou onde entregaria o produto. "Ele já responde por estupro, estelionato, venda de produto ilícito, o que mostra que ele é reincidente", acrescentou. .
O homem, disse o tenente-coronel, usava alguns livros de química para tentar fazer a fabricação, mas não tem formação acadêmica ou técnica. Ele e os cinco funcionários foram levados para a Delegacia de Plantão do Paulista. A Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) foi acionada para recolher o produto. Do GI PE

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