quinta-feira, 10 de março de 2022

Universitário é preso em Olinda quase cinco meses após matar a mãe enforcada

 

Zuleide Maria Fonseca de Sá foi assassinada na casa em que morava com o único filho — Foto: Reprodução/Facebook

Um universitário de 21 anos foi preso por ter matado a própria mãe, uma psicóloga de 57 anos, segundo a Polícia Civil. Zuleide Maria Fonseca de Sá foi assassinada na casa em que morava com o único filho, Mateus Fonseca de Sá Santos, no bairro de Casa Caiada, Olinda, no Grande Recife. Ele disse para parentes que a mãe morreu por causas naturais .

A prisão foi realizada na terça-feira (8), quase cinco meses após o crime, que aconteceu no dia 18 de outubro de 2021. De acordo com o delegado Marcos Maggi, responsável pela investigação do crime, o corpo de Zuleide Sá foi levado para o Serviço de Verificação de Óbito (SVO), como ocorre nos casos de morte natural em casa, mas o perito responsável pela análise percebeu que tinha algo errado.


"O perito do SVO percebeu que tinha algo estranho e não atestou a morte natural, encaminhou o corpo ao IML [Instituto de Medicina Legal]. O IML concluiu, em janeiro [de 2022], que a morte ocorreu por asfixia e encaminhou o resultado para a Delegacia de Homicídios [de Olinda]", contou o delegado.

Além disso, parentes da psicóloga desconfiaram da frieza e das versões diferentes contadas por Mateus Santos sobre a morte da mãe. "Ele chamou atenção pelas várias versões contadas. A cada familiar e amigo da família, ele contava uma causa morte diferente e uma versão diferente", disse Marcos Maggi.O mandado de prisão preventiva contra o estudante de fisioterapia foi cumprido na casa onde ocorreu o crime e ele confessou o crime, segundo o delegado. Mateus Santos continuou morando no local após enforcar e matar a mãe com as próprias mãos, de acordo com a Polícia Civil.Marcos Maggi disse que o estudante alegou que se sentia injustiçado pela mãe, que era psicóloga clínica formada pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

"Ele achava que ela não tinha tanta gratidão a ele pelos esforços dele estar cuidando dela, porque ela tinha algumas enfermidades. Ele cuidava dela e ele achava que ela cobrava dele, mas não tinha essa gratidão", falou o delegado.G1 PE

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