quarta-feira, 5 de agosto de 2015

Investigação da Lava Jato aponta propina de R$ 26 milhões para Collor

Do JC Online

Carros de luxo de Collor teriam sido  comprados com operação de lavagem de dinheiro / Foto: Arquivo /EBC

Foto: Arquivo /EBC

Um grupo liderado pelo ex-presidente e senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) teria recebido R$ 26 milhões como suposto pagamento de propina em contratos firmados entre a Petrobras Distribuidora e DVBR Derivados do Brasil. Segundo o Jornal Folha de São Paulo, as investigações da Operação Lava Jato, apontaram que o valor foi recebido entre 2010 e 2014.

Ainda conforme o jornal, a investigação indicou que os repasses eram procedentes de contratos de troca de bandeira de postos de combustível. Assessores do Senado, colaboradores, empresas em atividade e suspeitas de serem de fachada participavam do esquema e utilizavam uma 'cartilha' para evitar serem descobertos por parte dos órgãos de controle.
Foram identificadas operações suspeitas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) nas contas pessoais de Collor de R$ 798 mil, entre 2011 e 2013. Os depósitos teriam sido realizados pelo doleiro Alberto Youssef, delator do esquema.
As investigação identificou ainda que os três carros de luxo do senador, apreendidos no mês passado, podem ter sido comprados com operação de lavagem de dinheiro, segundo a Folha, que também apontou que a Procuradoria solicitou ao Supremo que mantenha os veículos apreendidos.

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