JC Online
Mais uma vítima do médico suspeito de abusar mulheres dentro do consultório foi à Delegacia da Mulher, bairro de Santo Amaro, Centro do Recife, prestar queixa contra um estupro que teria ocorrido há dois anos. A vítima fez a denúncia acompanhada do marido, mas solicitou que ele não entrasse, para que ela pudesse ficar mais à vontade e ele não soubesse todos os detalhes.
De acordo com a delegacia, a jovem, de 29 anos (na época do crime, ela tinha 27), contou que precisava fazer uma cirurgia no dedo. Ela foi encaminhada para um especialista, mas o procedimento deu errado e ela foi transferida para o médico suspeito do abuso.
No dia da cirurgia, que ocorreu em um hospital particular do Recife, a vítima relembrou que, na sala do procedimento, quando estava sendo anestesiada, sentiu as mãos do médico na lateral do seu corpo. Quando acordou, ainda um pouco tonta por conta do sedativo, percebeu que o profissional mantinha as mãos por debaixo do seu lençol.
Na época do crime, a jovem teve medo e não denunciou nem realizou exames para confirmar o abuso. Apenas quando viu as vítimas recente irem à delegacia e a foto do suspeito em sites de notícia, teve coragem de denunciar.
Contatada, a assessoria da Polícia Civil afirmou que a corporação não vai se pronunciar sobre o caso até o fim das investigações.
Primeira denúncia
Na semana passada, uma jovem de 18 anos denunciou o médico, afirmando que sofreu estupro durante uma consulta, na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Imbiribeira, Zona Sul do Recife.
Segundo a vítima, o médico teria passado a mão em seu corpo, abaixado seu short e mantido relações sexuais com ela.
A mulher passou por exame de corpo de delito no Instituto de Medicina Legal (IML). O médico foi identificado e afastado das atividades na unidade de saúde.
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